quinta-feira, 1 de setembro de 2016

GOVERNO DE BRASÍLIA, CÂMARA LEGISLATIVA, MPDFT E TJDFT PRECISAM RESPEITAR O CIDADÃO



Em minha opinião o governo de Rodrigo Rollemberg (PSB) é pior que o governo de Agnelo Queiroz (PT). Esta opinião pessoal é corroborada por pesquisa recente, segundo a qual 68,5% dos brasilienses desaprovam o atual governo, o que expressa números extremamente negativos, se considerarmos que o governo do PSB fora eleito justamente para renovar a esperança do povo em relação ao também pífio e fracassado governo do PT.

A pesquisa mostra uma tendência de crescimento da reprovação popular ao atual governador. A pesquisa de opinião pública colheu a opinião de 1.281 pessoas e 68,5% dos entrevistados responderam que desaprovam a administração de Rollemberg. A taxa de aprovação ficou em apenas 27,5%, enquanto 4% das pessoas ouvidas não souberam ou preferiram não opinar.

A pesquisa também revelou que a população desconhece os gestores distritais. Para aferir a popularidade do primeiro escalão do governo, a pesquisa pediu aos entrevistados que citassem até três nomes de secretários de Rollemberg. Incríveis 95,3% das pessoas que participaram do levantamento não souberam dizer um nome.

O motivo é simples e claro: o governo de Rollemberg é obscuro, irresponsável, incompetente e esse governador já deveria estar preso ou, no mínimo, processado por improbidade administrativa, litigância de má fé, esbulho, invasões de domicílio, crime contra o patrimônio, abuso de poder, ou qualquer coisa do tipo, tamanhos os crimes que comete contra a população, usurpando-lhe seus direitos constitucionais.

O pior de tudo é que a Câmara Legislativa tem se mostrado fraca e inoperante, recebendo inúmeras vezes os segmentos populacionais e dizendo apenas aquilo que eles querem ouvir. A sociedade brasiliense está farta de propagandas e “shows” sem de fato haver resultados. Está também cansada de leis básicas e da velha subserviência ao Executivo, balizada por uma infinidade de cargos distribuídos pelo governador aos distritais, que lhes poda da grandeza e legitimidade de representar e defender incondicionalmente o cidadão.

Tudo que este governo fez, até o momento, foi choramingar e destruir os sonhos das pessoas, mentiu para se eleger, cometeu e comete a cada minuto o chamado estelionato eleitoral, com a conivência da CLDF. Sim, conivência porque a população espera atitudes e ações de seus representantes e não apenas discursos, que são meras palavras vazias desprovidas de resultado. 

A AGEFIS e a Terracap, monstros que estão por trás dessa loucura desenfreada para desocupar imóveis, têm o único objetivo de repassá-los para as grandes construtoras que estão por trás de tudo, para lucrar milhões e repassar dividendos a quem lhes ajudar. 

A imprensa local está recebendo propagandas do GDF e por esse motivo também se cala, principalmente quando se trata de assuntos políticos e atos desumanos do poder estatal, como as derrubadas.

As operações da AGEFIS contra as moradias do DF, em áreas que se dizem públicas e naquelas comprovadamente particulares, são tão desprovidas de sentido que o governo comete a desonestidade de colocar em xeque a honestidade dos moradores de condomínios do DF, chegando a afirmar que todos teriam comprado terreno ‘irregular’ conscientemente, para burlar a lei e prejudicar a Terracap.

A Terracap talvez seja a única empresa pública do ramo imobiliário no mundo, pois não se consegue identificar esse tipo de empresa em Cuba ou mesmo na Coréia do Norte. Sabe por que existem ‘parcelamentos irregulares’ somente em Brasília? Porque assim decidiu a Terracap! Veja se tem cabimento uma empresa pública ser criada para especular com imóveis. A Terracap foi criada em 1972 com esse propósito!

Para ilustrar esse absurdo ocorrido na Capital Federal, pode-se citar a similaridade de situação ocorrida em Goiânia, pois aquela cidade fora criada para ser a capital do Estado de Goiás, tendo também sido desapropriadas grandes áreas para a instalação dos órgãos do governo, que se mudaram da antiga capital – cidade de Goiás. Diferentemente de Brasília, nunca fora criada imobiliária chapa branca naquele Estado. O resultado, todos conhecem: não existe conflito fundiário na capital de Goiás e os imóveis de lá custam cerca de 50% menos que os de Brasília.

No Lago Sul, QI 29, um terreno adquirido da Terracap, tem um preço altíssimo em torno de R$ 900 mil reais, enquanto em um condomínio de parcelamento informal, bem próximo, ao lado da QI 29, o preço é infinitamente menor, em torno de R$150 mil. Esse mesmo condomínio, ao lado, está demonizado pelo GDF, mesmo tendo documentos que comprovam, por meio de cópia de escritura, que está em área particular e não desapropriada. Na mesma região existem vários outros condomínios na mesma situação.

Desacreditar da honestidade das pessoas e não investigar a veracidade de tais documentos e a Terracap, trazem para o governo e para a CLDF o descrédito e a decepção. Como alguém poderia suspeitar da irregularidade de um condomínio, se o vendedor instalou-se no local, à vista de todos, e passou meses vendendo lotes sem nunca ter sido molestado pelos agentes da AGEFIS? Por que as escrituras públicas apresentadas pelo vendedor de tal condomínio batem com as certidões solicitadas em cartório de imóveis e não batem com as da Terracap que, aliás, nunca são apresentadas?

O absurdo de um lote na QI 29 valer R$ 900 mil e outro, no condomínio ao lado, custar apenas R$ 150 mil é fruto de especulação da Terracap, que faz os parcelamentos a conta-gotas, para espezinhar o comprador. O único loteamento regularizado pela Terracap, em mais de 20 anos, para pessoas como as que habitam os condomínios, foi o Taquari, ofertando cerca de 400 lotes.

Caso não tivesse recorrido aos ‘parcelamentos irregulares’, onde estaria morando toda a população dos condomínios? Os preços de imóveis em Brasília, que já estão em patamares absurdos, estariam certamente ainda muito mais caros, frente a essa imensa demanda.

Um governo é eleito para ficar ao lado da população, assim como os representantes políticos e ninguém pode ser condenado ao lutar por uma moradia digna, nem ser tido como trapaceiro, apenas porque o Governo decidiu especular com terrenos. 

Aliás, essa postura de ódio contra quem mora em condomínio é típica dos petistas. Se um grupo de 'sem teto' invade uma área, logo esses populistas vão à imprensa reivindicar condições dignas de moradia, transporte, escola, etc. Do outro lado, se a classe média, aquela odiada pelo PT de Marilena Chauí, constrói sua residência com seu próprio esforço, aí vão lá e derrubam, porque estão em 'parcelamento irregular'.

Mesmo que o infeliz brasiliense esteja pagando IPTU para o governo esquerdista, travestido de socialista, ninguém pode concordar, em pleno século XXI, com uma empresa pública que especula com imóveis e explora o cidadão. A solução não é destruir moradias construídas com o suor do trabalhador e sim acabar com a Terracap e com esse governo desacreditado!

Por esses motivos é que precisamos de representantes sem mordaça, não subservientes e que não se vendam por cargos, para que tenham coragem e interesse de verificar como anda a corrupção na Terracap e Agefis. Nesse sentido, a pressão popular necessita prevalecer, para que essa verdade escondida seja escancarada para toda a sociedade.

E o Ministério Público do DF e Territórios, porque não enxerga tantas evidências de leviandade nessas empresas públicas? Isso que está ocorrendo no DF é um grande absurdo, será que nem os exemplos daqueles que estão sendo presos e investigados pela operação Lava-Jato, por corrupção e outros atos criminosos, cometidos por agentes públicos, políticos, e governantes, aliados à ganância das empreiteiras e partidos políticos, mostram ao MP que é preciso investigar o Governo de Brasilia? Será que temos um (a) outro (a) Bandarra no MPDFT?

E o TJDFT? Por quê está concedendo reintegração de posse à Terracap, em terras que nunca pertenceram àquela empresa? Por quê os juízes estão negando sentenças e liminares em favor dos legítimos detentores do direito de posse e proprietários com seus domínios comprovados?

"Há realmente algo de muito podre no reino do GDF." E a própria população está se dando conta, através de pesquisas de opinião, sobre o tipo e a qualidade do governador que está instalado no Buriti.

Gilberto Camargos



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